quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Disponíveis 200 mil dólares para transformar paiol de Malhazine em parque ecológico


Ambiente
É o primeiro passo concreto para a viabilização do projecto de transformação do antigo paiol de Malhazine, em Maputo, em parque ecológico, depois da decisão ter sido tomada pelo Governo, em 2012. De acordo com Bartolomeu Soto, director-geral da Direcção Nacional das Áreas de Conservação, o valor equivalente a 14.7 milhões de meticais (ao câmbio actual) será usado para projectos iniciais. “Este valor servirá para a elaboração do plano, para os primeiros investimentos, que consistirão na introdução de pequenos animais – como antílopes, roedores e aves – que iremos adquirir nos países vizinhos e nas áreas de conservação do nosso país, como o Parque Nacional da Gorongosa e/ou Parque Nacional do Limpopo”, explicou, acrescentando que o país tem cerca 30 por cento da população em centros urbanos, sendo esta a primeira iniciativa do género. “Esta  será uma oportunidade para que os cidadãos de Maputo tenham contacto com a natureza, desfrutem de um local de recriação, tenham acesso a restaurantes e outras infra-estruturas de lazer”, avançou.

Soto avançou que a receita a ser arrecadada com a implantação do projecto será reinvestida na protecção da biodiversidade no país. “Esperamos que este projecto sirva de exemplo para que haja mais parques urbanos no país. Nós, como ANAC, vamos dar assistência técnica, através do nosso pessoal especializado em biodiversidade”, acrescentou.

Para David Simango, presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, a construção do parque ecológico poderá melhorar a qualidade de vida dos cidadãos da capital. “Estamos engajados em viabilizar esta iniciativa. Ainda não temos o valor global que será gasto para a concretização da iniciativa, mas estamos a dar passos firmes para a viabilização desta iniciativa”, referiu Simango.

Os dois representantes falavam durante a assinatura do memorando de entendimento entre as duas entidades.       

Lembre-se que o paiol de Malhazine foi encerrado depois das explosões registadas em 2007, que mataram cem pessoas e deixaram outras 500 feridas.


Fonte: O Paisonline


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