O PRESIDENTE da Zâmbia, Edgar Lungu, foi reeleito logo na primeira volta com 50,3 por cento dos votos contra os 47,6 do seu principal adversário e líder da oposição, Hakainde Hichilema, segundo informou ontem a Comissão Eleitoral, no final de uma contagem de quatro dias, Hichilema e os outros sete candidatos - entre os quais foi repartida a percentagem restante de votos - rejeitaram o resultado, que dá vitória a Lungu por uma estreita margem de apenas 100 mil votos.
O líder opositor garantiu que impugnará judicialmente o apuramento dos votos por entender que a Comissão Eleitoral, em conivência com a governante Frente Patriótica (PF), falsificou o número de votos obtidos na capital, Lusaka, onde supostamente conta com um amplo apoio.
Segundo a denúncia, os observadores eleitorais da sua formação, o Partido Unido para o Desenvolvimento Nacional (UPND), foram expulsos dos centros de votação durante a jornada eleitoral da quinta-feira passada, sendo por isso que não tiveram oportunidade de confirmar a autenticidade dos boletins de voto.
A Comissão rejeitou estas acusações e lembrou que os observadores internacionais declararam as eleições como “livres e justas”.
Lungu, que no pleito anterior venceu Hichilema por menos de 30 mil votos entre acusações de manipulação, deve tomar posse num prazo de sete dias, mas o possível recurso judicial pode atrasar o processo.
Milhares de pessoas celebraram a reeleição do seu presidente nas ruas de Lusaka.
O ex-ministro de Defesa chegou ao poder pela primeira vez em Janeiro de 2015, num pleito extraordinário convocado para substituir Michael Sata, falecido vítima de doença em Outubro de 2014.
Durante o seu curto mandato, Lungu centrou os seus esforços em desenvolver projectos de infraestruturas em todo o país, especialmente estradas, hospitais, centro de saúde, escolas primárias e secundárias e universidades.
Durante o seu curto mandato, Lungu centrou os seus esforços em desenvolver projectos de infraestruturas em todo o país, especialmente estradas, hospitais, centro de saúde, escolas primárias e secundárias e universidades.
Agora, o seu principal desafio é a redução do défice e a pressão fiscal com 60 por cento da população que continua a viver abaixo da linha de pobreza. - UOL Fonte
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