quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Zonas sul e centro com tarifas mais elevadas


Custo de vida 

As zonas sul e centro do país são as que registaram as mais elevadas taxas de agravamento da tarifa de água. Em Maputo, Matola e Boane, o custo subiu de 19 para 22 meticais por metro cúbico, para os munícipes que consomem entre cinco e 10 mil litros de água por mês, e de 29,5 para 35 meticais por metro cúbico, para consumidores cujo consumo ultrapassa os 10 mil litros por mês.
Os munícipes do Xai-Xai que consomem entre cinco e 10 mil metros cúbicos mensais, que em 2015 tinham visto um aumento de 13,07%, viram a tarifa sofrer um agravamento de 15,54%.
Olhando já para a zona centro, Tete e Moatize tiveram as suas facturas agravadas em 10,8%, para aqueles que consomem entre cinco e 10 mil metros cúbicos mensais, e 15,51% para os que gastam mais 10 mil metros cúbicos de água mensalmente.
Nicoadala e Quelimane também registaram um aumento considerável, com a taxa a subir para 22.50 meticais por metro cúbico para aqueles que consomem entre cinco e 10 mil metros cúbicos. Entretanto, para aqueles que consomem mais de 10 mil metros cúbicos por mês, a tarifa aumentou 3.13 meticais, o que corresponde a 11.36%. Subiu de 24.42 para 27.55 meticais por metro cúbico.
De acordo com o CRA, consomem até cinco mil metros cúbicos por mês os moçambicanos que têm apenas uma “torneira no quintal” e gastam em média 20 litros de água por pessoa diariamente.


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